Brasília, 18/12/2006 - Passado o período eleitoral, a avaliação do governo Lula voltou a subir e atingiu o maior patamar desde a posse em 2003. É o que mostra a pesquisa CNI – Ibope, divulgada nesta segunda-feira, 18 de dezembro, pela Confederação Nacional da Indústria. De acordo com a pesquisa, 57% dos brasileiros avaliaram como ótimo ou bom o governo, oito pontos percentuais a mais que os 49% registrados em setembro passado.
A aprovação ao governo Lula registra um saldo positivo de 44 pontos percentuais e encerra o primeiro mandato com o maior percentual de toda a série da pesquisa. A avaliação de ruim/péssimo caiu de 16% em setembro para 13% em dezembro. Os que consideram o governo regular também diminuíram de 33% há três meses para 28% em dezembro.
A aprovação à forma de governar do presidente Lula também registrou alta. Entre os entrevistados, 71% aprovaram o trabalho do presidente, contra os 62% registrados no mês de setembro. A desaprovação caiu de 32% em setembro para 23% em dezembro. A nota média atribuída para o governo do presidente Lula foi 7, a maior desde março de 2003, primeiro trimestre do mandato. Em setembro o governo recebeu nota 6,6.
Acompanhando as avaliações anteriores, a confiança da população no presidente voltou a crescer. Entre os entrevistados, 68% afirmaram confiar no presidente contra os 58% registrados há três meses. Entre os que não confiam, o índice caiu de 38% em setembro para 28% em dezembro.
Também é positiva a expectativa da população para o segundo mandado do presidente Lula. Essa perspectiva é maior na região Nordeste, onde 76% dos entrevistados acreditam que o próximo governo será ótimo ou bom, e entre a população de menor escolaridade. Entre os entrevistados que concluíram até a 4ª série do ensino fundamental, 71% acreditam que o segundo mandato será ótimo ou bom. Entre as pessoas que têm curso superior, 57% acham que o segundo mandato de Lula será ótimo ou bom.
A pesquisa CNI-Ibope foi realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro com 2.002 eleitores em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
Agência CNI